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domingo, 5 de junho de 2011

Justificativas

Mas, vou à algumas justificas. Eu sou sim, um pouco grosseira. Às vezes, não tão pouco. Eu sou pernambucana. Tudo bem que vivo aqui em Teresina metade da minha vida já, mas, eu cresci lá e vim pra cá com muitas manias e muitos jeitos. Lembro muito bem que quando vim pra cá, achava muito estranho ver as meninas andando com braços “juntos” pelos corredores do colégio. Lá, isso não era muito comum. Só o que o fato de ser pernambucana não é uma grande justifica. Eu conheço muitos pernambucanos -claro- e a maioria que EU CONHEÇO tem essa característica de ser um pouco arredio. Mas, só pra contrariar essa teoria, tenho uma irmã, pernambucana, mais velha, logo viveu mais tempo lá, e que é um doce de pessoa, às vezes é doce demais. Segunda tentativa de justificativa: Eu tenho muitos amigos homens. Estudei seis anos em um mesmo colégio e andava com três meninas e sete meninos. Logo, me acostumei com o jeito grosseiro deles de dizer que não vai sentir saudade da gente durante as férias e coisas assim e ainda, uma grande amiga, a que eu andava sempre junto e conversava todo dia, era um poço de BRUTALIDADE. A terceira tentativa de justificar, e talvez a mais correta seja a tentativa de se proteger. Quanto mais distante, menos envolvida, menos mágoa se tem. Eu acreditava piamente que “people always leave”, e manter a distância, diminui o convívio e se torna mais fácil de dizer adeus. E no fim, muitas pessoas foram pra longe. Muitas eu sinto falta, queria perto de mim todos os dias, outras, eu devo dizer que é melhor estar como está. Mas, é só uma forma de autoproteção. Uma forma de não permitir que ninguém tire esse aparente equilíbrio que eu demorei tanto tempo para encontrar. Mas, se a pessoa realmente valer a pena, eu sei que sou capaz de baixar a guarda. Espero que eu seja.

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