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domingo, 5 de junho de 2011

Desenvolvimento

Sempre me julguei uma sentimental. Um poço de sensibilidade, como no título da música do IRA!. Achava-me cheia de melosidade e os mimi’s existentes. Ainda tentei me definir com a música “Sentimental Heart”, de She & Him, que diz claramente: “velhos hábitos são difíceis quando você tem um coração sentimental.” Logo eu, que costumava tirar no mínimo duas noites por mês para repensar como as coisas seriam se eu vivesse com meus hábitos antigos. E como diz na música: “chorei a noite inteira até que não houvesse mais nada.” É assim que acabam essas noites.

Mas, na maioria das vezes eu tento esconder essa grande parte de mim deixando claro que sou “à prova de balas”, como diz La Roux em Bulletproof ou em um texto de Clarice Lispector, onde ela exprime tanta felicidade que só eu sou capaz de sentir. Sim, muitas vezes me sinto como uma transmissora da felicidade, como diz Herbert Viana: “o que é que o mundo fez pra você rir assim?”. Sim, me imagino como alguém que vive sorrindo, daquele tipo que tem um sorriso pra cada ocasião e só o fato de aparecer séria já significa algo errado. Nem com raiva eu consigo ficar totalmente séria.

Mas, recentemente, descobri que me enxergam de uma maneira diferente. Como uma heartless, “que em algum lugar dessa estrada, perdeu sua alma.” Tudo bem, essa é uma visão BEM exagerada, rs. Mas, eu soube que me vêem como alguém verdadeiramente bem grosseira. Já comentaram que eu era do tipo durona, que eu nunca tinha me apaixonado ou gostado de alguém, pelo simples fato de que não saio distribuindo beijos e abraços.

Hoje, acho uma quarta definição: Como um ser peculiar, estranha de diferentes maneiras. Capaz de me encaixar em várias tribos, várias situações, capaz de me camuflar e ser muito sociável. Capaz de não ser só uma, de ser a Natali que você merece, que você escolheu. Capaz de no fim das contas, não ser definível.

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