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quinta-feira, 8 de maio de 2014

É que a agonia tem voltado e eu não sei mais o que fazer. Aprendi a respirar fundo contando até dez, é como se fosse uma técnica para acalmar os nervos. Mas não tem sido muito eficaz, veja só, eu respiro fundo e ao fazer isso, parece que todo aquele sentimento que eu quero expulsar vem pra minha pele, pela respiração. Essa agonia foi bem comum durante alguns anos. Quando a gente veio pra Teresina, quando morávamos na casa da vó, no mocambinho, quando estávamos no São Cristovão e ao fim de cada dia em que eu desejava não ter o próximo. Esse foi um período difícil, de coração pesado e mente confusa. Quando a gente tava no Pedra Mole e painho traiu mainha. Ai parece que piorou. Era tanta dor, tanto choro. Saímos, painho foi junto e depois não foi mais. Era complicado pensar em como a pessoa que devia te amar mais que tudo de repente nem sabia como você estava. Por um lado, o alívio pelo fim dos gritos ao telefone, porta de colégio e por não ter mais aquela presença forçada. Por outro, o sentimento de insignificância, o medo de não conseguir, a impotência. Ai, painho voltou, as coisas pareciam ter melhorado. Mas agora, o medo dele sair de novo e não voltar. Aquela raiva por confiar e depois se sentir mal por ter feito isso. O desespero que é tão difícil de controlar, junto com os pensamentos.

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