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terça-feira, 6 de abril de 2010

F.I. // la valse d'natali

Reunir os sentimentos de uma música, pra mim, as vezes é tão simples, as vezes tão complexo. O que se quer dizer com uma única frase, os mil significados, sentidos ocultos. Ou quando se omite uma frase, um sentido, um contexto. Ao não dizer algo, você já diz algo. [Eita, Foucault fazendo presença.] Mas, e se a música é só melodia? Pra mim, se torna mais complexa. Você cria nesse momento o direito e dever de ter a interpretação que quiser, só, deixar fluir. E se é uma valsa, aí sim! Você deixa ela te guiar. Deixa a melodia dançar em você e de repente, você está dançando nela. Um processo natural. Acho que aí se encontra a beleza de apreciar a música: quando é feita sem mecanicismo e por prazer, é impossível escapar dela. Uma espécie de domínio, de poder, onde você se agrada e agradece de ser o subordinado. Esse poder, eu legitimo.
Por que tanta filosifia por causa de uma valsa? Simples! Ganhei uma hoje. E que presente. E sim, o nome da valsa é F. I. Ainda não cansei de apreciá-la e espero nunca cansar. Uso um clichês às avessas: O que é bom, dura muito, dura pra sempre. É eterno. E sim, eu amo a idéia de Eternidade.

A dedicação: "À dona de canções, dedico uma que só ela valsa, só ela dança, só ela ama."

2 comentários:

Anônimo disse...

Ganhou uma valsa? Q exótico. Quem te fez deve gostar de ti.

Natali disse...

Ele me ama, kkkkkkkkkkkkkk. É segredo, okay?!

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