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quarta-feira, 31 de março de 2010

"Canção ao Senhor Da Guerra"

Segunda-feira à noite eu parei para uma reflexão. Por que exatamente a segunda-feira a noite? Não sei. Mas, houve uma terrível coincidência: enquanto eu lembrava das aulas de geopolítica e de história do terceiro ano, especificando as aulas sobre As Cruzadas, eu assisti no jornal a noite (sem propagandas, okay?!) sobre o atentado à Moscou. Num metrô, 38 pessoas morreram. Viúvas suicidas, parentes de islamitas mortos no Cáucaso. Mais morte, em um conflito que já dura a mais de uma década.
Então, nesse mesmo jornal, passa uma pequena matéria sobre Renato Russo, grande compositor brasileiro que morreu em 1996 e que faria 50 anos nesse mês. O que Renato Russo tem a ver com isso? Nada, creio eu. Mas, suas músicas? Muito. E foi essa ligação que eu fiz, à música: "A Canção ao Senhor da Guerra."
"Existe alguém esperando por você que vai comprar a sua juventude e convencê-lo a vencer. Mais uma guerra sem razão e já são tantas as crianças com armas na mão! [...] Mesmo sendo guerra santa, quente, morna ou fria. Pra que exportar comida? Se as armas dão mais lucros na exportação. [...] Que belíssimas cenas de destruição, não teremos mais problemas com a superpopulação. [...]"
O que é verdadeiramente necessário pra se fazer uma guerra? Qual o valor de uma vida perdida? Quantas famílias desfeitas por um ideário? Guerra que gera mais guerra, dor que nunca será reparada por um motivo "santo ou justo". Mas, isso é verdadeiramente justo? Justo pra quem? quem tem o poder de decidir isso? 9 cruzadas, guerras mundiais, apartheid, guerra no Vietnam, no Kwait, Iraque...
"O senhor da guerra, não gosta de crianças."

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